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Deitaste em minha mente
Como se deita na cama macia
Entre lençóis aveludados.
Veio sorrateiramente, achegou-se
Apossou do meu corpo nu, quente
sedento...
Bebeste do meu néctar que escorria
lentamente...
Gemi de prazer,
na ânsia do querer-te dentro
do meu ser
No desejar de todas às cavalgadas,
com destino certo
Ao paraíso; chamado
Êxtase...
Vida!
Feita de sonhos
Feita de ilusões
Paixões
Amores vividos
Perdidos
Sem isso, nada faz sentido
Ilusão a olho nu
Paixão que arde imersa nessa covardia
Amor que ironiza com manias
E a gente se envolve nesse repertório
de uma cena qualquer entre centenas
Pois, atuar é o nosso dilema, nosso tema,
nossa sobrevivência, pra vencer os caos dos dias..
Sou aquela
Que não lamenta amor perdido
Não lamenta amor esquecido por descuido.
Sou aquela
Diferente, carente
De coração frio, de coração quente.
Sou aquela
Que chora sim, uma saudade valiosa
que vem de leve e beija-me sem demora.
Sou aquela
Viajante errante, de caminhos incertos
De idas e vindas.
Sou aquela
Normal, dentro da anormalidade
Que admira a Lua, sem nenhuma maldade.
Quero extirpar pela raiz minhas antigas solidões. Quero viver o enigma do encontro, quando o arfar na minha alma quebrar todos os silêncios que assombram meus sonhos e o meu encanto...
Gosto dessa coisa de TEMPO; das frases que tudo passa, que só o tempo dirá, e blá, blá, blá. Aprendi a deixar pra lá quando o tempo pede pra deixar, e adoro quando bem lá na frente ele sussurra pra mim e faz-me lembrar. Tempo e o vento, vento e o tempo...Passam, voam. Atravessamos desertos e mares; no tempo...Nos ventos. Por vezes arde o corpo na aspereza do tempo, mas a gente se contenta dos caminhos já pisados, agradeço o tempo de todo aprendizado. Se o tempo não passa pra ti, é por que não saístes do tempo de ontem, e nem vive o tempo agora...
Longa espera, louca tortura, cruel momento
Nessa espera de um pouco, de um tudo
Que não veio, e não soube
Se nos teus braços morreria, ou viveria.
Vence o meu corpo essa sede
Sede que seca à boca
Da ânsia dos teus braços, teu abraço.
Embora cansada, te invento
Espinho maior,
ou rosa plena...
O ABRAÇO QUE NÃO DEI
Toca em meu corpo alguns sonetos
Não precisa ter catorze versos
Nem dois quartetos e nem dois tercetos
Só preciso dos teus dedos...
Faz-me relaxar na doce melodia da tua voz
Não precisa rimar
Dos teus acordes eu já conheço
Estremeço-me...
A noite vem chegando de mansinho
Espantando o algoz que encobriu meu Sol
Só quero estar no nosso ninho
Amar-te devagarzinho...Ao som das tuas notas musicais.
Saudade
Ah! Essa saudade!
Que arde à alma nessa tarde
Arranca-me gemidos
Me pega ajuizada
Deixa-me desajustada...
Martelo o tempo
Pra esquecer os momentos
Que atiça à mente
Ah! Saudade!
Não me traz esse marasmo!
Não me embriaga com teu cheiro doce
Nem com teu amargo fel!
Sonhar...Voar
Tenho milhares de sonhos
Vivo voando de tanto sonhar
Algumas vezes escondo uma asa quebrada
Por tentar voar o mar...
Fujo do rótulo de mulher fatal
Sensual ou coisa e tal
Nunca deixei a criança pra trás
É ela que me faz flutuar...Sonhar!
Não sou anjo
Nem demônio
Tão distante da perfeição!
Mas, totalmente coração...
Estações novas trazem surpresas
Novos vôos...
Consigo ver...Pegá-las no ar
Não são pensamentos vagos
Simplesmente certeza, de quem sabe voar...
Devemos ser loucos quando a loucura chegar? Somos programados pra não perdemos a linha, pois a vida é cheia de regras. Devemos sempre andar em linha reta?
De repente me vi na paralela, fora do ar. Desprogramei-me? Perdi o fio da meada, a linha da estrada?
E o que faz sentido? Sair por aí sem se programar? Ser louco quando a loucura chegar?
Fiquei a olhar...Linha reta? Consigo andar? Ah! Tantas curvas a me embaraçar! O que fazer?
Parei...Puxei uma cadeira e me acomodei. Fechei os olhos e ali fiquei. Respirei e acalmei-me.
Dei-me conta que não preciso de respostas pra tantas perguntas. Apenas abrirei à porta e sairei...Pois, como viver a vida se ela por si só já significa viver?
Que seja bem vinda essa necessidade...AMOR!
O corpo necessita
A alma suplica...
Teus lábios nos meus lábios
Sugando meu néctar
Aroma de AMOR
Doce sabor...
Que seja bem vinda essa necessidade...
Do corpo nu em evidências
De caricias incontidas
Do cheiro bom, que na pele fica.
Que seja bem vinda essa necessidade...
Do sussurrar da voz
Gemidos abafados...
Corpos grudados...
Ah, que seja bem vinda essa necessidade!
Que se encaixe nas minhas vontades
De um amor de verdade...
Sou normal
Simples mortal...
Aquele dia em que ela estava
Rodeada de pessoas...
Vozes altas e risadas.
Gestos ...
Olhares...
Abraços...
Mas,
A alma dela estava quieta
Solitária...
Procurava um canto
Pra esconder seu pranto...
Ontem a chuva me fez companhia
Hoje és tu, Lua!
Admiro-te agora
Iluminando a vasta imensidade
E dentro de mim renasce uma
ORAÇÃO
Hoje pela manhã bem cedinho
Resolvi falar com DEUS.
Encolhi-me num cantinho do quarto
Elevei minha voz ao alto.
-DEUS, não quero te questionar
Quem sou eu, pra tamanha ousadia?
Mas, o mundo anda cheio de amargura e dor
Onde foi parar o teu AMOR?
Os inimigos atingem os filhos teus
Ninguém acredita em milagres
Vão em buscas de coisas fáceis
Onde à visão contempla e mãos são palpáveis.
Ah! DEUS!
O que diferencia um louco de um equilibrado?
Nesse mundo tão cheio de maldade?
Tempo esse que, deparamos
com loucos e insanos.
E me surpreendo com sábios e equilibrados
Fazendo toda sorte de loucura nesse mundo sem cura.
DEUS meu,
quisera eu ficar aqui nesse cantinho.
Não abrir à porta e encarar o mundo.
Perdoa-me! Perdoa-me!
Sei que estás no comando da VIDA!
Guarda-me nesse dia
Pois em TI confio.
Abençoa nossa NAÇÃO
E nos dá TUA PROTEÇÃO...
Amém...Obrigada DEUS.
As Rosas é que são belas!
De suave perfume
Cor de carmim
Com seus espinhos, mas perfeita sim!
Quem dera ser uma Rosa bela!
Por vezes sou campo vasto...
De galhos secos e desertos abertos...
Aragem de ilusões
ventos, solidão e viagem sem fim...
Ah! Esse meu lado negro!
Escuro e hostil
Intolerante
Sem fragrância
Apenas vazio...
Quem dera!
Aquietar a minha alma
Silenciar os gritos
Que queima por dentro
Sem nenhum alivio;
Juntar os fragmentos
Que de mim se soltam
Clarear o breu
Vencer...
voar pelo amanhecer...
Ah! Quem dera!
Aquietar a minha alma
Adormecer...
E não me pertencer...
Mania de escrever
✿ Palavras tecem à frente
Brincando na mente
Fazendo-me parar no tempo
Constantemente...
Às vezes fecho os olhos
Buscando silencio pra alma...
Mas, as palavras alfinetam-me
Provocando minha mente inquieta
Então...
Sintoniza-as
Ouço o que elas querem falar
Rabisco no papel pra não deixar passar...
E minha mesa fica assim
Com papelzinho sorrindo pra mim! ✿
Dueto
PAIXÃO
Mas é isso;
A paixão em si não vale
É inútil se apaixonar.
Você pode até guardá-la no bolso, ou então jogá-la depois no lixo
Mas o que tiramos dela são os dias felizes
Os dias de muitos sorrisos e entusiasmos é o que custa
Mais vale alguma coisa que nos mantém ocupados sorrindo
Do que outra que nos deixa chorando
O que importa não é a paixão, e sim o que capturamos
O que submergimos. (M.M)
Mas é isso;
Essa paixão! Quase inútil...
Desafiadora
Que emerge...
Que ferve...
Que atiça os demônios da insensatez
Cegando o centro do entendimento
Sem esconder tal contentamento
do sorriso que brilha num instante qualquer...
Quem dera jogar a paixão no lixo
Parar essa sangria
Que no peito derrama
Em noites claras e vazias...(I.A)
Marcos Monark--------------------Iris Alves.
Obrigada pelo convite Marcos.
Direitos; Reservados
♥De repente
A gente sente falta
Das paixões e chamegos
Que deixamos de lado...
A pele não mais arrepia
Não há ousadia
No corpo que inflama
Que aflora
Expondo à alma que chora...
De repente
A gente sente falta
Dos sorrisos bobos
Olhares brilhantes
No meio da noite...
Do bom dia
Com voz dengosa e macia
Um alô a qualquer hora
Das prosas e
prosas...
De repente
A gente sente falta
Do quase tudo que agora é nada
Desejando voltar ao
INICIO
Enfrentar novamente os
MEIOS
Sem medo da realidade do
FIM...
♥ O vento gelado da manhã tocou-me à face
Desarrumou os cabelos
Monótona e perfeita satisfação
Em transitar imensamente calma no meio dessa correria.
Penso nos até breves da vida
Há breves que volta num instante qualquer
Há breves que se findam.
Haveremos de sucumbir aos breves que se findam?
Olho para o lado
Uma criança que sorrir e acena
Seu sorriso inocente clareia a manhã tão cinzenta e fria.
Esqueço dos breves que se findam
Nesse instante tudo vale à pena
Quando a alma não é pequena...
O sabor da sua pele é único,
o toque suave dos seus dedos
proporcionam uma explosão
de sensações inexplicáveis!
Sentindo na mais intensa forma,
na expressão suave do seu rosto
sussurrando palavras em gemidos
quase mudos.
Um calor invade meu corpo
e por um instante volto aos
tempos de infância
sentada a beira mar.
Sua respiração
me embala como brisa
no frio da madrugada
do mês de maio.
Sentindo um calor,
calor gostoso de fim de tarde
silenciando a vida ao redor
no máximo prazer
nas mínimas palavras,
Te amo.
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