Que não lamenta amor perdido
Não lamenta amor esquecido por descuido.
Diferente, carente
De coração frio, de coração quente.
Que chora sim, uma saudade valiosa
que vem de leve e beija-me sem demora.
Viajante errante, de caminhos incertos
De idas e vindas.
Normal, dentro da anormalidade
Que admira a Lua, sem nenhuma maldade.

O corpo necessita
A alma suplica...
Teus lábios nos meus lábios
Sugando meu néctar
Aroma de AMOR
Doce sabor...
Que seja bem vinda essa necessidade...
Do corpo nu em evidências
De caricias incontidas
Do cheiro bom, que na pele fica.
Que seja bem vinda essa necessidade...
Do sussurrar da voz
Gemidos abafados...
Corpos grudados...
Ah, que seja bem vinda essa necessidade!
Que se encaixe nas minhas vontades
De um amor de verdade...
Sou normal
Simples mortal...
Hoje pela manhã bem cedinho
Resolvi falar com DEUS.
Encolhi-me num cantinho do quarto
Elevei minha voz ao alto.
-DEUS, não quero te questionar
Quem sou eu, pra tamanha ousadia?
Mas, o mundo anda cheio de amargura e dor
Onde foi parar o teu AMOR?
Os inimigos atingem os filhos teus
Ninguém acredita em milagres
Vão em buscas de coisas fáceis
Onde à visão contempla e mãos são palpáveis.
Ah! DEUS!
O que diferencia um louco de um equilibrado?
Nesse mundo tão cheio de maldade?
Tempo esse que, deparamos
com loucos e insanos.
E me surpreendo com sábios e equilibrados
Fazendo toda sorte de loucura nesse mundo sem cura.
DEUS meu,
quisera eu ficar aqui nesse cantinho.
Não abrir à porta e encarar o mundo.
Perdoa-me! Perdoa-me!
Sei que estás no comando da VIDA!
Guarda-me nesse dia
Pois em TI confio.
Abençoa nossa NAÇÃO
E nos dá TUA PROTEÇÃO...
Amém...Obrigada DEUS.
De suave perfume
Cor de carmim
Com seus espinhos, mas perfeita sim!
Quem dera ser uma Rosa bela!
Por vezes sou campo vasto...
De galhos secos e desertos abertos...
Aragem de ilusões
ventos, solidão e viagem sem fim...
Ah! Esse meu lado negro!
Escuro e hostil
Intolerante
Sem fragrância
Apenas vazio...
Quem dera!
Aquietar a minha alma
Silenciar os gritos
Que queima por dentro
Sem nenhum alivio;
Juntar os fragmentos
Que de mim se soltam
Clarear o breu
Vencer...
voar pelo amanhecer...
Ah! Quem dera!
Aquietar a minha alma
Adormecer...
E não me pertencer...
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